Fala SINTET-UFU | 13 de abril de 2022

PROGRAMA FM UNIVERSITÁRIA 594 – 13 de abril de 2022

(Lorena) Olá, companheiras e companheiros ouvintes da Universitária FM, eu sou Lorena Martins e está no ar o FALA SINTET-UFU. Hoje a gente vai conversar sobre o Teletrabalho na UFU. E pra isso eu convido Lucas Pires, técnico administrativo em Educação, e coordenador da pasta de Comunicação no SINTET. Olá, Lucas, seja bem-vindo.

(Lucas Pires) Sou o Lucas Pires, técnico de laboratório do Instituto de Biotecnologia da UFU e faço parte da coordenação colegiada do SINTET-UFU pela pasta de Comunicação e Imprensa.

Pois bem, Lorena. Uma pauta importante que tem sido grandemente debatida hoje pela categoria de técnicos administrativos  da nossa universidade é a implementação do teletrabalho. Tivemos nos últimos dois anos uma experiência onde o servidor foi obrigado a exercer sua função remotamente de casa. Foi uma implementação de trabalho emergencial, em decorrência da COVID-19, e que foi feita sem nenhum planejamento prévio. Apesar de várias dificuldades que os servidores e gestores, a universidade no geral, tenham enfrentado diante do trabalho remoto, observou-se que vários setores e a lida de várias demandas que temos hoje na universidade poderiam se adaptar muito bem à modalidade de trabalho à distância. Um dos pontos também observados é grande redução de custos que as instituições conseguiram à partir do momento que o servidor começou a exercer o trabalho de casa e não nas dependências das instituições. Diante desse quadro e da necessidade de regulamentação do trabalho à distância, o ministério da economia liberou uma instrução normativa que regulamenta o trabalho a distância por vias do teletrabalho, através da elaboração de um programa de gestão que propõe sistematizar demandas e setores que são passíveis de permitir que servidores realizem o seu trabalho fora das dependências da instituição que é lotado. Vale ressaltar que a regulamentação é sobre o teletrabalho, onde as demandas dos setores serão sistematizadas, organizadas e monitoradas dentro de um sistema de gestão, onde o servidor poderá aderir de modo voluntário, o que difere do trabalho remoto que foi implementado durante a pandemia como uma medida contingencial sem uma organização prévia. Outro ponto, Lorena, é que essa regulamentação que a IN65 de 2020 traz, é embasada também no decreto 1.590 de 1995, que prevê também a regulamentação de um programa de gestão sem o controle de frequência, ou seja, sem o trabalho presencial do servidor, mas através do acompanhamento das demandas do seu trabalho, que é exatamente o que hoje estamos lutando para implementar dentro da nossa universidade. E a implementação do teletrabalho pode trazer vários benefícios tanto ao servidor quanto à universidade, além das que já falamos aqui, como a redução de custos que a instituição terá com o servidor. O teletrabalho sinaliza pode trazer maior qualidade de vida ao servidor ao lhe conferir maior praticidade no dia-a-dia, ao eliminar o tempo gasto em trânsito na ida e vinda do trabalho, permitir uma flexibilidade no horário de trabalho, maior independência na realização das atividades, permitir ao gestor um acompanhamento mais sistematizado do trabalho do servidor, dentre outros fatores que podem otimizar o desenvolvimento e realização dos processos dentro da nossa instituição.

Com a regulamentação do trabalho pela IN 65 de 2020, o SINTET UFU elegeu em assembleia no final de 2020 um Grupo de Trabalho para discussão da IN e também das regulamentações que já estavam acontecendo em outras instituições federais. E no início de 2021 a UFU montou uma comissão institucional, com várias representações para montar uma regulamentação nossa do teletrabalho aqui na universidade. No primeiro semestre do ano passado tanto o GT do SINTET quanto essa comissão institucional se debruçou no estudo da IN e outras legislações para elaborar uma minuta de resolução que regulamentasse o programa de gestão proposta na IN, que regulamenta o teletrabalho, aqui na universidade. Essa proposta de resolução foi colocada à disposição do conselho diretor da UFU em janeiro deste ano e o debate dela se iniciou agora em março. Mas esse debate não se concluiu na última reunião do conselho diretor, uma vez que os conselheiros, sendo boa parte destes diretores de unidades acadêmicas, alegaram não estar a par dos detalhes do processo que estava disponível desde janeiro. A próxima reunião para dar continuidade ao debate e possível aprovação da regulamentação do teletrabalho na UFU será no dia 06 de maio.

(Lorena) A orientação mais recente do Sindicato foi que os trabalhadores e trabalhadoras da universidade realizem reuniões setoriais com suas chefias, justamente para falar sobre os benefícios do teletrabalho. Benefícios não apenas pros servidores, né, mas pra própria UFU. Lucas, explica melhor pra gente essa orientação.

(Lucas Pires) O SINTET-UFU orienta que os trabalhadores e trabalhadoras, em suas unidades (acadêmicas e/ou administrativas), se reúnam com seus diretores que fazem parte do CONDIR para dialogarem sobre o tema, falando dos benefícios da implementação do teletrabalho para o servidor e para a UFU. Caso surja alguma dúvida ou insegurança por parte dos diretores, os trabalhadores e trabalhadoras podem acionar o Sindicato, que fica à disposição dos trabalhadores e trabalhadoras técnico-administrativos e dos diretores de unidade.

(Lorena) Lucas, agradeço demais a sua presença nessa edição do FALA SINTET. Lembrando a todos e todas que mais informações sobre o teletrabalho estão disponíveis no site e redes sociais do Sindicato.

Esse foi o Fala SINTET-UFFU dessa semana. Você pode conferir mais informações em nosso site e em nossas redes sociais. Uma ótima semana a todas e todos e até o próximo programa.