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Fala SINTET-UFU | 21 de fevereiro de 2024 | Campanha Salarial, TAEs em estado de greve

PROGRAMA FM UNIVERSITÁRIA – 21 de fevereiro de 2024

(Lorena) Olá, companheiras e companheiros, aqui é Lorena Martins e nesse Fala SINTET-UFU a gente conversa sobre o estado de greve dos servidores

Desde dezembro de 2023, servidoras e servidores técnico-administrativos em educação se encontram em estado de greve. No final do ano passado, o governo anunciou que não haveria reajuste salarial em 2024 para os servidores públicos federais do Executivo, propondo um reajuste apenas nos auxílios alimentação, saúde e creche. Com isso, ficam de fora os aposentados e pensionistas, que já acumulam um valor significativo de perdas salariais.

O Fonasefe protocolou em janeiro uma contraproposta ao governo, pedindo 10% de reajuste. E agora, no dia 22 de fevereiro, servidores de todo o país se mobilizam por meio de paralisação e caravanas para Brasília, aguardando o resultado da Mesa Nacional de Negociação Permanente, que acontece nesta data. Se a proposta do governo não for satisfatória, a orientação da Fasubra é pela deflagração de greve a partir do dia 11 de março.

Bom, pra explicar melhor essas movimentações, eu convido o Robson Luiz Carneiro, servidor da UFU e coordenador geral do SINTET. 

Robson, seja bem-vindo. 

(Robson)  Obrigado Lorena pela oportunidade, é muito importante a gente conversar com a sociedade sobre essa problemática toda. Os últimos governos, né, tem deixado de lado os investimentos na educação e na saúde. E principalmente a valorização dos profissionais que atuam nessas áreas tem sido muito prejudicada em função das políticas né? Que tem sido implementada. Há cerca de um ano a gente começou uma negociação com o governo atual quando a tentativa de recuperar as perdas salariais dos servidores e das servidoras da educação federal. É importante a gente esclarecer nos últimos 7 anos essas perdas salariais já acumulam em torno mais ou menos de 48% e a depender do índice que se se utiliza dá até mais do que 50%. O governo apontou que pela necessidade de um equilíbrio fiscal ele está impossibilitado de dar um reajuste pra esse ano. Mas a gente não compreende isso quando a gente analisa de que forma que ele tem gastado o dinheiro né as as verbas públicas se ao mesmo tempo que ele disse que não pode disponibilizar verbas pra educação e pra saúde ou pra valorização dos profissionais da saúde áreas, a gente percebe que ele disponibilizou aí setecentos milhões de reais pra socorrer o agronegócio, né? Mais de trinta bilhões pra ser correr o setor industrial. Eh mais uma série de verbas destinadas a outras áreas da sociedade que a gente entende que são importantes mas não tem a importância social que tenha saúde e a educação. Então a gente tem agora dia 22 a discussão de uma mesa específica pra tratar exclusivamente da nossa carreira. E a gente tem a expectativa de que o governo venha com a resposta eh mais razoável pra gente. E no dia 28 a gente é uma outra mesa de negociação com o governo pra tratar da recomposição salarial pra esse ano. Caso não venha essa proposta aqui que a gente espera eh nós não temos outra alternativa a não ser deflagrar uma greve né? Porque a greve é o último recurso trabalhadores e as trabalhadoras tem numa mesa de negociação e e é um recurso inclusive que a gente tenta evitar todo custo porque a gente sabe o prejuízo que pode trazer pra sociedade. E a gente já chegou no limite porque nós já estamos aí há mais de um ano com em negociação com esse governo e até agora ele não apontou eh uma que seja minimamente satisfatória aos servidores que já tem essa perda há algum tempo. Então é importante a gente ter a compreensão da sociedade e dos trabalhadores e das trabalhadoras não nos resta outra alternativa a não ser deflagrar uma greve a partir do dia 11 de março. Então vamos esperar essa mesa, essas mesas de negociação, estamos conversando com os trabalhadores, com as trabalhadoras, mobilizando a categoria. É importante que os servidores e as servidoras da universidade fiquem atenta às notícias do sindicato eh pra gente assim que passar essa reunião do dia vinte e oito a gente tomar a melhor decisão esperamos sinceramente que a decisão que a gente tenha que tomar é pra discutir uma proposta vinda do governo de recomposição salarial. Esperamos aí contar com a compreensão da sociedade a respeito desse momento delicado e esperamos contar com a mobilização e o envolvimento de todos os servidores da universidade. Nessa luta que é uma luta não só pela recomposição salarial, mas por mais verba, por mais investimento na educação. Fiquemos atento porque educação e saúde é o que pode levar esse país a um patamar melhor, né? Em termos um abraço e obrigado.

(Lorena) Esse foi o FALA SINTET-UFU dessa semana! Você pode conferir mais informações em nosso site e em nossas redes sociais. Ótima semana a todas e todos e até o próximo programa!

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em Instituições Federais de Ensino Superior de Uberlândia.
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