Aleida Guevara visita a UFU: solidariedade a Cuba e resistência internacionalista marcam o encontro

Por Osmam Martins

No próximo dia 12 de agosto, a comunidade universitária de Uberlândia terá a oportunidade histórica de receber Aleida Guevara, médica, militante internacionalista e filha do revolucionário Ernesto Che Guevara. O evento será realizado na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), campus Santa Mônica, nos auditórios C e D do bloco 5R, com início às 19h.

A presença de Aleida marca um momento de grande significado político e simbólico: em tempos de retrocessos e ataques à soberania dos povos, o ato reafirma a importância da solidariedade internacional e da resistência diante do bloqueio imperialista imposto pelos Estados Unidos a Cuba.

O encontro contará com dois momentos principais. Às 19h, será realizado um Ato de Solidariedade à Cuba, com intervenções políticas e culturais em defesa da revolução cubana. Em seguida, às 19h30, Aleida Guevara conduzirá a palestra “História da Revolução Cubana, bloqueio imperialista e o contexto atual”, abordando os desafios enfrentados pelo povo cubano no cenário internacional contemporâneo e as conquistas sociais alcançadas pela revolução.

A atividade é aberta ao público e gratuita. As inscrições podem ser feitas por meio do link: https://bit.ly/AleidaGuevaraNaUFU

O evento é fruto de uma ampla articulação de movimentos populares, entidades sindicais e organizações estudantis. São responsáveis pela iniciativa a ADUFU – Seção Sindical, o SINTET-UFU, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento Terra e Liberdade (MTL), a Central de Movimentos Populares (CMP), a Associação de Pós-Graduandos da UFU (APG/UFU), as Cozinhas Comunitárias, o Centro Acadêmico de História (CAHIS), a AfrontE e o Levante Popular da Juventude.

Para o SINTET-UFU, a visita de Aleida representa um momento estratégico para fortalecer a consciência crítica sobre o papel de Cuba na geopolítica latino-americana e o valor da resistência frente às ofensivas do capital internacional. Em um contexto de precarização dos serviços públicos e criminalização das lutas sociais, reafirmar a dignidade dos povos em luta é parte essencial do projeto de transformação social que seguimos construindo coletivamente.