SINTET-UFU celebra o Novembro Negro e destaca a força das mulheres negras que constroem o sindicato
- sitesintet
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Ao longo de todo o Novembro Negro, o SINTET-UFU promoveu uma série de ações dedicadas ao fortalecimento da identidade negra e ao reconhecimento das trajetórias que marcam a história da categoria. As iniciativas reafirmaram o compromisso do sindicato com a construção de um ambiente institucional antirracista, onde a diversidade é reconhecida como fundamento de justiça, solidariedade e transformação social.
Neste ano, o SINTET-UFU prestou homenagem a três mulheres negras que representam a resistência, o cuidado e a força que sustentam o serviço público e o movimento sindical: Elaine Aparecida Lopes, Maria do Nazaré Lima Alves e Maria José Nascimento Fabiano. Suas trajetórias revelam dedicação, compromisso coletivo e a construção cotidiana de espaços de pertencimento, diálogo e apoio entre servidores e servidoras.
Além das homenagens, o sindicato manteve uma programação intensa durante todo o mês. Uma das principais ações foi o envio de caravana a Brasília para participar da Marcha das Mulheres Negras, fortalecendo a presença da categoria em um dos mais importantes atos nacionais de enfrentamento ao racismo e de defesa dos direitos das mulheres negras.
Outra iniciativa foi a participação no Seminário de Raça e Etnia da Fasubra, garantindo que o SINTET-UFU estivesse inserido nos debates nacionais sobre políticas afirmativas, equidade racial e desafios no serviço público.
O Novembro Negro também ganhou força nas redes sociais, com a divulgação de uma série de vídeos que ampliaram vozes da comunidade negra da UFU e da cidade.Foram apresentados Lendra da Silva Tavares, pessoa não-binária, artista visual e militante do Movimento Tarifa Zero e do Coletivo Afronte, que destacou a importância da mobilidade como direito e da arte como instrumento de transformação, Cheliman Alves, artista e pesquisadora, trazendo reflexões sobre memória, identidade e a presença da população negra nos espaços institucionais, LechayDrunk (Chaysler Emmanoel), rapper atuante na cena cultural de Uberlândia desde 2019, que falou sobre arte, periferia e consciência social por meio de um flow ácido e provocador e Arielly Pereira, travesti e militante pelas cotas trans na UFU.
Cada vídeo evidenciou a vitalidade da produção cultural e intelectual negra e reforçou o papel do sindicato em promover essas vozes.
O Novembro Negro do SINTET-UFU reafirma que a luta antirracista é contínua e essencial. Celebrar as trajetórias de Elaine, Nazaré e Maria José — somada às ações, caravanas, debates e produções compartilhadas — é reafirmar que o sindicato seguirá firme em seu compromisso com a equidade racial, com a valorização da diversidade e com a defesa intransigente dos direitos de toda a categoria.







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