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Cobertura XXIX CONSINTET-UFU 2025

Atualizado: há 6 dias

Gestão “Fortalecendo as Lutas” promove o XXIX CONSINTET-UFU com debate político e participação ampla da base

Por Osmam Martins



A manhã desta quarta-feira, 25 de junho, marcou a abertura oficial do XXIX Congresso do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da Universidade Federal de Uberlândia (CONSINTET-UFU), promovido pela gestão “Fortalecendo as Lutas”. O evento reuniu delegados, ouvintes e representantes de entidades sindicais e populares em um momento importante de articulação política e análise crítica da conjuntura atual.


Na mesa de abertura, estiveram presentes Mário Guimarães Júnior, Coordenador de Administração e Finanças do SINTET-UFU, Gilberta Pires, da coordenação de combate às opressões do SINTET-UFU, Jorgetânia Ferreira, Presidenta da ADUFU – Seção Sindical, Abrahão, da Central dos Movimentos Populares (CMP) e Luís Sérgio, do Sindicato dos Empregados no Comércio de Uberlândia e Araguari (SECUA).


Os representantes deram as boas-vindas aos participantes, fizeram a leitura do edital do congresso, que detalha as regras de participação e votação e abriram espaço para observações e esclarecimentos sobre o documento.


Também foi realizada a análise de conjuntura, com a mesa composta pelo servidor aposentado e Coordenador Geral do SINTET-UFU, Valdemiro Paulino, Jorgetânia Ferreira da Adufu e Abrahão Nunes, da CMP.


Durante sua fala, Jorgetânia destacou a profunda relação entre desigualdade social e fragilidade democrática. Ela também se pronunciou de forma enfática sobre o genocídio em curso na Palestina.“Vamos lembrar desse momento com vergonha. Mataram nossas irmãs, nossas crianças, destruíram escolas, igrejas, hospitais”, pontuou.


Após a mesa, diversos TAEs tomaram a palavra e fizeram contribuições importantes para o debate político e sindical, aprofundando a leitura coletiva do cenário nacional e internacional.


O XXIX CONSINTET segue ao longo dos próximos dias com mesas temáticas, grupos de trabalho e deliberações fundamentais para os rumos da luta sindical e da defesa dos serviços públicos.




Mesa "Luta contra as opressões na UFU" debate racismo estrutural, patriarcado e resistência nas universidades


Por Raissa Dantas



Na tarde do primeiro dia do XXIX CONSINTET-UFU, a mesa “Luta contra as opressões na UFU” abriu espaço para importantes reflexões sobre racismo, patriarcado, machismo institucional e os desafios da organização da classe trabalhadora frente às opressões estruturais nas universidades. A atividade foi mediada por Maria José Fabiano, Coordenadora de Políticas Afirmativas, Antirracistas, de Inclusão e Diversidades do SINTET-UFU, secretariada por Ana Lúcia Ribeiro, Coordenadora de Assuntos de Aposentados, e contou com a participação de Antônio Alves Neto (Toninho), ex-coordenador geral da FASUBRA, e Bianca Zupirolli, psicóloga e coordenadora da pasta da Mulher Trabalhadora da FASUBRA.


Toninho fez uma análise contundente sobre o racismo estrutural nas universidades, relacionando-o ao atual modelo produtivista que sufoca estudantes e professores, precariza os técnico-administrativos em educação (TAEs) e extingue carreiras tradicionalmente ocupadas por pessoas negras. Para ele, a política de extinção de cargos “representa o embranquecimento das universidades, já que muitos desses cargos, principalmente aqueles braçais, eram ocupados por trabalhadores e trabalhadoras negras”.


Ele também destacou o Pacto da Branquitude, conceito que evidencia como a naturalização do privilégio branco mantém negras e negros longe dos espaços de decisão. “Onde estamos, quem somos e onde queremos chegar?”, provocou Toninho. Ao final, o companheiro recomendou o documentário “Por uma outra globalização”, de Milton Santos, e o livro “Privilégio da Escravidão”, de Ricardo Antunes, como conteúdos fundamentais para o aprofundamento do tema.


Na sequência, Bianca Zupirolli apontou a centralidade das instituições públicas de ensino superior na transformação social, mas alertou que “as universidades não estão imunes às opressões". Bianca, que também é pesquisadora da temárica de gênero, abordou o papel do patriarcado e do machismo tanto na estrutura universitária quanto nas entidades sindicais, afirmando que “o patriarcado não é apenas um sistema de opressão, mas um mecanismo que organiza desigualdades, hierarquizando e inferiorizando”. Bianca também enfatizou a importância da luta pela jornada de 30 horas, especialmente para mulheres, que enfrentam múltiplas jornadas e precisam de melhores condições de vida e trabalho. Destacou ainda o acúmulo recente da FASUBRA sobre a criação de espaços de acolhimento parental e creches nas universidades, fruto do último Encontro de Mulheres da Federação. A coordenadora informou que a FASUBRA realizará, de 26 a 28 de setembro, um importante evento nacional sobre saúde mental e assédio, e destacou o papel estratégico da Federação ao pautar esses temas.


Ao longo da mesa, tanto os convidados quanto os TAEs presentes reforçaram a urgência de disputar os espaços de fala e as redes sociais, frente ao avanço da extrema direita, que repercute diretamente na vida de quem sofre opressões. O consenso foi de que, para combater as estruturas excludentes dentro e fora da universidade, é preciso construir resistência organizada, formar politicamente de maneira contínua e ocupar espaços de poder com diversidade, perspectiva de classe e compromisso com a transformação social.


Mesa “A Luta em Defesa dos Aposentados (as)” reforça mobilização contínua e defesa de políticas de valorização para aposentados (as)



O XXIX CONSINTET dedicou um espaço estratégico para o debate sobre os direitos e desafios enfrentados pelos trabalhadores técnico-administrativos em educação aposentados (as). A mesa foi composta pela Coordenadora da pasta de Aposentados do SINTET-UFU, Ana Lúcia, e a Coordenadora Maria José, contando com a participação remota de duas importantes representantes: Maria Tereza Tavares Fuji, da Coordenação Geral da Fasubra, e Ivanilda Reis, da Coordenação de Aposentados(as) da Fasubra.


Maria Tereza Fuji abriu sua fala ressaltando a importância da luta pelo reposicionamento dos aposentados, uma reivindicação histórica da categoria, que ainda não obteve posicionamento efetivo do Governo Federal. Fuji destacou que esse tema precisa ser constantemente pautado nas assembleias locais, nos fóruns nacionais e em todos os eventos sindicais. “A orientação é clara: levar o debate do reposicionamento para todas as instâncias. A luta só avança se for feita de forma permanente e coletiva”, disse.


Fuji também fez um alerta severo em relação à Reforma Administrativa, cujo conteúdo atinge diretamente os aposentados (as), ao ameaçar a paridade entre ativos e aposentados nos reajustes salariais. “O Congresso Nacional está sendo usado para atacar os TAEs aposentados. Precisamos ter clareza: a luta não é apenas dos ativos. É de todos nós”, convocou.

Na sequência, Ivanilda Reis reforçou o papel fundamental da participação dos aposentados nas mobilizações sindicais, citando como exemplo a greve de 2024. “Aquela greve foi intensa, e os aposentados não ficaram de fora. Mostramos que seguimos firmes na defesa da valorização dos TAEs, dos nossos salários e da universidade pública”, relembrou.


Ivanilda também apresentou pautas fundamentais que estão sendo debatidas, como a criação do Auxílio Nutrição, uma proposta de reformulação do atual auxílio-alimentação, para que possa contemplar aposentados (as) e a desvinculação do auxílio-saúde dos planos privados, buscando garantir um modelo mais justo e acessível a todos.


“Entendemos que essa luta traz benefícios coletivos. Quando lutamos por valorização e acesso, estamos defendendo também o direito à permanência estudantil e à qualidade do ensino público”, disse.

Para Ivanilda, o atual momento exige organização sindical e elaboração de planos de luta que, de fato, incluam os aposentados, não como um apêndice, mas como sujeitos plenos da luta por direitos.

A mesa reafirmou que os aposentados e aposentadas continuam sendo parte ativa e essencial da categoria, e que qualquer projeto de valorização dos trabalhadores da educação deve reconhecê-los como sujeitos de direito e de voz.


Ao final das falas, ficou o chamado coletivo: é hora de resistir, de lutar e de colocar as pautas dos aposentados no centro das decisões políticas do movimento sindical. O XXIX CONSINTET reafirma, assim, seu compromisso com uma atuação sindical ampla, plural e intergeracional.


DIA 02 - 26 DE JUNHO DE 2025


Mesa debate desafios e avanços na reestruturação da carreira dos TAEs no XXIX CONSINTET-UFU


Por Raissa Dantas


Na manhã desta quinta-feira, 26 de junho, o XXIX CONSINTET-UFU avançou para seu segundo dia de debates e reflexões acerca dos desafios da categoria de técnico-administrativos em educação (TAEs). A mesa “Os desafios da implementação da reestruturação da carreira do PCCTAE”, reuniu trabalhadoras e trabalhadores da UFU, de forma presencial e online, para debater as conquistas e os caminhos ainda necessários na luta pela valorização dos TAEs. A mesa contou com falas qualificadas, críticas e demandas levantadas pela categoria, e demonstrou o engajamento e vivacidade da categoria nas discussões.


Participaram da mesa o pró-reitor de Gestão de Pessoas da UFU, Sebastião Elias, e os representantes da CNSC/FASUBRA Agnaldo Fernandes e Marcelo Rosa.


Agnaldo Fernandes iniciou a fala saudando a presença de Sebastião, destacando a importância de TAEs ocuparem espaços de gestão. Ele lembrou que 2025 marca os 20 anos da Lei que instituiu o PCCTAE, e que, após duas décadas, a reestruturação da carreira avança com conquistas importantes. “Hoje, não temos mais apenas uma escadinha de progressão horizontal; agora temos uma progressão vertical com redução do interstício, o que permite que os trabalhadores cheguem mais rápido ao topo da carreira. Essa é uma mudança muito importante”, afirmou.


Agnaldo também destacou a luta pela implementação do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), prevista para abril de 2026, e a promessa do envio de um projeto de lei pelo MGI em julho de 2025. Segundo ele, as mudanças na carreira não são apenas técnicas, mas atravessadas por disputas políticas e pela força das greves que fizemos até aqui.


Em sua intervenção, Sebastião Elias ressaltou o papel estratégico que técnicos-administrativos podem desempenhar na gestão universitária, mesmo com os limites impostos pela burocracia institucional. “Precisamos garantir que as conquistas obtidas nos últimos anos, muitas delas fruto da mobilização sindical, sejam efetivamente implementadas. Nosso desafio hoje é transformar o que está no papel em realidade concreta”, apontou.


Sebastião também defendeu a importância da unidade da categoria e da manutenção da mobilização para avançar na execução da nova estrutura da carreira. O pró-reitor reforçou a importância de se preservar a identidade dos TAEs e garantir os direitos conquistados, frente às incertezas legais e orçamentárias que nos cercam.


Marcelo Rosa resgatou a trajetória histórica da luta pela valorização da carreira, iniciada ainda no início dos anos 2000. Ele lembrou que, desde então, a categoria enfrenta ataques de políticas neoliberais e gerencialistas que desvalorizam o serviço público. “A FASUBRA segue resistindo, defendendo uma carreira que reconheça a diversidade dos saberes dos TAEs e que enfrente o avanço da terceirização e das reformas que ameaçam o funcionalismo”, afirmou. Marcelo ainda ressaltou que a luta pode levar à necessidade de novas paralisações: “Um novo congresso nacional da FASUBRA se aproxima e há possibilidade de greve em pauta, se os compromissos não forem cumpridos”.


A mesa foi marcada pela forte participação da base, com intervenções potentes tanto no presencial quanto no online. Os questionamentos, relatos e reflexões das trabalhadoras e trabalhadores reforçaram a centralidade da mobilização para fazer com que os direitos conquistados cheguem à ponta e sejam plenamente incorporados ao cotidiano dos TAEs.




Mesa sobre PGD avalia impactos do modelo na vida dos TAEs e alerta para riscos da reforma administrativa


Na tarde desta quarta-feira (25), segundo dia do XXIX CONSINTET, a mesa debateu“Programa de Gestão de Desempenho na UFU e os impactos para o nosso futuro”, com as participações de Fernando Feijão (UFU) e Daniel Daltoé Emmanuel (FENASPS). O debate esclareceu dúvidas da base sobre o PGD e alertou para os efeitos estruturais dessa política na vida dos trabalhadores técnico-administrativos em educação.


Entre os temas discutidos, destacaram-se os desafios do trabalho remoto, o sucateamento das estruturas, os riscos à segurança digital, a cobrança por produtividade e os impactos subjetivos como hiperconectividade, solidão e adoecimento. A experiência do INSS foi apresentada como um exemplo crítico, e foi destacado que se cobra aumento das metas mesmo com condições precárias de trabalho.


Os convidados também reforçaram que o PGD, longe de ser apenas um instrumento de gestão, integra um processo mais amplo de reforma administrativa por dentro da máquina pública, implementada sem necessidade de aprovação da PEC. Trata-se, segundo os palestrantes, de uma “política de Estado em curso”, que exige vigilância, organização sindical e escuta ativa das demandas da base.


Ao final da mesa, foi destacada a importância de pensar mecanismos de suporte, de escuta e de cuidado com os servidores. A pergunta que ficou no ar, entre tantas outras, foi: como implementar políticas de gestão sem comprometer o bem-estar físico e mental dos trabalhadores? Qual é a política institucional de apoio a esses servidores? Existem diretrizes claras para pausas, acolhimento, saúde mental?


Diante do cenário apresentado, os palestrantes sugeriram que o sindicato e a universidade realizem pesquisas específicas sobre os impactos do PGD entre os TAEs, com o objetivo de levantar dados, identificar problemas concretos e fomentar o debate com base na experiência real da base. A vivência no INSS foi apontada como exemplo de como a implantação do PGD, que quando descolada do diálogo e da escuta, pode resultar em sofrimento e adoecimento.


A mesa deixou claro que a discussão sobre o PGD não pode ser reduzida a uma questão técnica ou administrativa. Trata-se de uma disputa política sobre o futuro do trabalho no setor público, a qualidade do serviço prestado à população e as condições de vida dos servidores.


O XXIX CONSINTET, ao acolher essa pauta com seriedade e profundidade, reafirma seu papel de sindicato combativo e comprometido com a valorização dos trabalhadores e a defesa intransigente de seus direitos.



Mesa debate terceirização e reforça a importância da unidade da classe trabalhadora frente aos ataques ao serviço público

 

No segundo dia do XXIX CONSINTET UFU, a mesa “Terceirização e os desafios para a unidade das (os) trabalhadoras(es)” promoveu uma reflexão necessária sobre os impactos da terceirização no serviço público e os caminhos para fortalecer a unidade da classe trabalhadora diante das crescentes ameaças à estabilidade, aos direitos e à dignidade dos servidores públicos.


A atividade contou com as participações de Lilian Machado de Sá, técnica-administrativa aposentada da UFU e militante histórica da categoria, e Mário Guimarães Júnior, atual coordenador de Finanças e Administração do SINTET-UFU e membro da Direção Nacional da FASUBRA.


Em sua fala, Lilian recuperou a memória das lutas históricas dos TAEs contra a terceirização e o assédio moral no ambiente de trabalho, chamando atenção para os efeitos nocivos da fragmentação das categorias dentro das universidades federais.


Ressaltou que a terceirização não apenas rebaixa salários e precariza vínculos, mas enfraquece os mecanismos coletivos de resistência, criando divisões internas que fragilizam a força política da categoria. Para Lilian, a defesa dos direitos dos servidores públicos passa, necessariamente, por enfrentar o avanço da terceirização como projeto político de desmonte do Estado.


Ela também fez uma retrospectiva das últimas mobilizações, destacando o papel central da unidade da greve nacional de 2024, movimento que, segundo ela, demonstrou a capacidade de organização e pressão dos trabalhadores técnico-administrativos. Lilian ressaltou que a união construída naquele momento precisa ser preservada e aprofundada.


Mário Guimarães Júnior reforçou a importância de manter visibilidade para essas pautas, especialmente num contexto em que o calendário eleitoral tende a acirrar os debates sobre o futuro do serviço público federal. O coordenador também destacou a construção de unidade entre servidores efetivos, aposentados e terceirizados, que é essencial para enfrentar um cenário político de instabilidade e disputas ideológicas sobre o papel do Estado e dos serviços públicos.


A mesa também foi marcada pelo compromisso com a valorização da memória sindical e da história de lutas da categoria, demonstrando que as experiências do passado são alicerces fundamentais para compreender os desafios do presente. As falas dos convidados convergiram para um ponto central: a terceirização não é apenas uma questão de gestão, mas sim uma estratégia de fragmentação da classe trabalhadora que precisa ser combatida com firmeza, organização e solidariedade.


Ao encerrar os trabalhos, foi reforçada a necessidade de que o movimento sindical siga atuando de forma ativa na defesa intransigente do serviço público, ampliando o diálogo com os setores mais precarizados, fortalecendo a base e atuando de maneira articulada nos espaços de luta institucional e popular.


 


DIA 03 - 27 DE JUNHO DE 2025


Prestação de contas do SINTET-UFU é aprovada por ampla maioria no XXIX CONSINTET


Encerrando os trabalhos do XXIX CONSINTET-UFU, a atividade de prestação de contas do sindicato foi realizada com a presença de membros do Conselho Fiscal, do contador Romes Ferreira e sob mediação de Mário Júnior, da coordenação do SINTET-UFU.


Durante a apresentação, foram detalhadas as receitas e despesas do sindicato, com exposição do balancete financeiro e explicações técnicas sobre a gestão orçamentária. A atividade cumpriu um importante papel de transparência e responsabilidade com as finanças da entidade, permitindo que a base acompanhasse e fiscalizasse diretamente a aplicação dos recursos do SINTET-UFU.


A atividade contou com destaques, questionamentos e comentários por parte das e dos participantes, tanto no formato presencial quanto no online. As intervenções demonstraram o interesse da categoria em compreender os dados e garantir a solidez da atuação sindical também no campo administrativo e financeiro.


Após os esclarecimentos e debates, a plenária avaliou as contas apresentadas e, em votação, aprovou por ampla maioria a prestação de contas da entidade.


Ao fim das falas, o XXIX CONSINTET-UFU homenageou a servidora aposentada Laura Ferreira, militante histórica e ex-coordenadora da pasta de aposentados do Sindicato, reconhecendo sua dedicação para a construção do SINTET-UFU. Além de entregar uma placa registrando a homenagem, o XXIX CONSINTET UFU também receberá o nome da servidora.


O SINTET-UFU reafirma seu compromisso com a gestão democrática, participativa e transparente, e agradece a todas e todos que participaram dessa construção coletiva ao longo do congresso.



Mesa sobre o Plano de Lutas do SINTET-UFU encerra terceiro dia do XXIX CONSINTET com propostas e reafirmação do compromisso com a mobilização da categoria


Na tarde do terceiro dia do XXIX Congresso do SINTET-UFU, foi realizada a mesa dedicada à discussão do Plano de Lutas da entidade, um dos momentos mais estratégicos do evento. A atividade reuniu delegados e delegadas em um espaço de análise coletiva e construção de propostas para o próximo período de atuação sindical, marcando o compromisso da luta em defesa dos direitos dos trabalhadores técnico-administrativos em educação da UFU.


A mesa teve início com a leitura do caderno de teses, documento que sistematiza as contribuições políticas, programáticas e organizativas enviadas pela base e por diferentes setores do sindicato. As teses apresentadas abordaram temas como carreira, condições de trabalho, democracia interna, combate à terceirização, defesa dos aposentados(as), saúde mental, políticas de combate ao assédio, reestruturação do serviço público e estratégias de enfrentamento à reforma administrativa em curso.


Durante a leitura, foram feitos destaques a algumas propostas centrais, que geraram manifestações e debates entre os participantes, demonstrando a vitalidade e o envolvimento da base na elaboração das diretrizes que nortearão a ação do SINTET-UFU nos próximos meses.


Em um momento de sensibilidade e solidariedade, os presentes realizaram um minuto de silêncio em homenagem à mãe do coordenador de Administração e Finanças do sindicato, Lázaro Manoel, falecida recentemente. O gesto reforçou o espírito coletivo e o respeito entre os companheiros e companheiras de luta que constroem o sindicato com dedicação e humanidade.


Diante da densidade das propostas e da necessidade de garantir uma apreciação mais detalhada dos pontos destacados, a plenária deliberou por convocar uma Assembleia Especial de Delegados e Delegadas do XXIX CONSINTET-UFU, a ser realizada no prazo máximo de 20 dias. Essa assembleia terá como objetivo a leitura, debate e deliberação final sobre os pontos centrais do plano de lutas, garantindo que o documento final reflita com fidelidade a pluralidade de vozes e perspectivas presentes no congresso.


Encerrando o congresso com profundidade crítica e análise do contexto político contemporâneo, o XXIX CONSINTET recebeu a professora e psicóloga Rita Almeida para a conferência “Psicologia das Massas e Bolsonarismo”, título de sua obra publicada em 2022. Rita Almeida é doutora em Psicologia pela USP e professora da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).


Almeida abordou os fundamentos psicológicos da adesão a movimentos autoritários e reacionários, discutindo como afetos, ressentimentos e estruturas sociais produzem subjetividades autoritárias. A conferência foi um chamado à reflexão e ao enfrentamento das forças antidemocráticas que seguem atuando no Brasil, e marcou o encerramento do congresso com densidade teórica e política.


Com esse conjunto de debates, o XXIX CONSINTET reafirma seu papel como espaço de formação, resistência e organização coletiva, apontando os rumos para a continuidade da luta sindical em defesa da democracia, dos serviços públicos e da valorização dos trabalhadores e trabalhadoras da UFU.



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Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos
em Instituições Federais de Ensino Superior de Uberlândia.
Fundado em 22 de Novembro de 1990

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