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Encontro Nacional da Fasubra contra o Assédio e em Defesa da Saúde Mental | 01 de outubro de 2025 | Fala SINTET-UFU

PROGRAMA FM UNIVERSITÁRIA – 01 de outubro de 2025


FALA SINTET-UFU – Encontro Nacional da Fasubra contra o Assédio e em Defesa da Saúde Mental


(Raissa) Olá, companheiras e companheiros, aqui é Raissa Dantas, e neste Fala SINTET-UFU a gente conversa sobre o Encontro Nacional contra o Assédio e em Defesa da Saúde Mental, promovido pela Fasubra nos dias 26 e 27 de setembro. Nossa convidada da semana é Ana Lúcia Ribeiro, doutora em Imunologia e Parasitologia, técnica em Análises Clínicas e coordenadora de assuntos de aposentados do SINTET-UFU, que esteve presente nessa atividade da Fasubra. Sintonize suas lutas!


(Ana Lúcia) Olá companheiros e companheiras, o tema primordial do encontro baseou-se em como o assédio pode se tornar constituinte da cultura das instituições federais e nesse sentido sabemos que a cultura organizacional das instituições de ensino superior frequentemente é marcada pela burocracia devido à natureza hierarquizada ao foco em regras e processos e às necessidades de controle e conformidade típicas dessas instituições. 


Feita essa análise foi demonstrados artigos científicos que avaliaram os perfis dos assediados e aquele que aparece com maior frequência são sindicalistas. E por que os sindicalistas? Porque na verdade são militantes por natureza. Contestam abertamente ao ver alguma. Irregularidade, a falta de comprimento de acordo e lutam pelo direito individual e também coletivo. Em segundo lugar, pessoas que já estão adoecidas pelo trabalho ou pelo processo. Em terceiro, o técnico competente que gera insegurança no gestor. 


Diante desse último perfil, eu gostaria de mencionar um estudo feito pela professora Terezinha Souza, especialista no assunto, que utiliza a seguinte frase para delinear esse último perfil. A pessoa é assediada por aquilo que ela tem de potente, então se você técnico faz uma atividade com maestria e incomoda o seu gestor, é essa atividade que você faz tão bem que vai ser descredenciada, porque exatamente pelo fato de você fazer tão bem, isso incomoda. A partir dessas análises, foi feita também a apresentação dos tipos característicos de assédio moral. 


Muitos pesquisadores acreditam que existam quatro tipos e uma vertente acredita que são apenas três. E quais seriam esses tipos? O descendente, que ocorre em sua maior proporção, chefia, chefiado, esse é o sentido. Horizontal entre os pares, o misto, que ocorre de forma multipolar, maior amplitude e, em último, o ascendente, que ocorre em menor proporção. É aquele que muitos pesquisadores acreditam que nem ocorram e nem definem ele como um tipo de assédio moral. Mas nós acreditamos que existe assim, que é aquele de baixo para cima. Porque, a priori, a gente pensa que para haver assédio. Tem que ter uma hierarquia de poder, tem que ter uma relação de poder, e a gente pensa sempre de cima para baixo, e esse ocorre de baixo para cima, ou seja, chefiado assediando chefia. Então, muitos pesquisadores dentre eles, nosso célebre Paulo Freire também foi citado com a sua célebre frase, o sonho do oprimido é ser opressor. 


Então, mais uma vez, justificando que nós defendemos a existência do tipo de assédio ascendente. E dessa ampla discussão que foi rica, serviu para pavimentar vias que caminharemos daqui para frente e a discussão não se isola por aqui, foi feita uma série de encaminhamentos que será enviada à Direção Geral da Fasubra, passará pelo seu jurídico e em forma de resolução será encaminhado como ID para as bases sindicais. E um dos mais importantes encaminhamentos foi que, para que a gente realmente combate o assédio na sua raiz, aquele indivíduo, aquele servidor que tenha algum processo relacionado ao assédio, que ele seja penalizado e fique de castigo por no mínimo dez anos sem poder ocupar cargo de chefia. 


E por fim, mas não tão menos importante, é que o espaço de escuro. Seja ampliado para acolhimento das vítimas, e nesse sentido, eu em nome da Coordenação Colegiada da Gestão, fortalecendo a luta, gostaria de deixar o sintet de portas abertas para fazer esse acolhimento, para termos esse espaço de escuta e que possamos ter mais espaços para criarmos estratégias para combater o assédio e não permitir que ele ocorra. combater na sua raiz sem precisar de enfrentar as consequências dele. Obrigada mais uma vez e encontro vocês na luta. 


(Raissa) Muito obrigada pela participação, Ana. E esse foi o FALA SINTET-UFU dessa semana! Ótimo dia a todas e todos e até o próximo programa!

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