Assembleia Extraordinária aprova que novas paralisações sejam de 72h e estado de greve contra a reforma administrativa
- sitesintet
- 26 de set
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Por Osmam Martins
Na tarde desta quinta-feira, 25 de setembro de 2025, a categoria de TAEs da UFU se reuniram em Assembleia Geral Extraordinária convocada pelo SINTET-UFU no anfiteatro C e D do bloco 5R, no campus Santa Mônica. A pauta contou com informes e a leitura e debate do documento da Fasubra sobre a possibilidade de greve da categoria.
Nos informes, o coordenador do SINTET-UFU e membro da direção nacional da Fasubra Mário Júnior destacou a necessidade de ampliar o debate e mobilização sobre a Reforma Administrativa, que vem sendo conduzida de forma atropelada e sem ouvir os setores diretamente atingidos.
Mário ressaltou a importância de conquistar apoio de vereadoras e vereadores por meio de audiências públicas, além de intensificar, em outubro, a pressão sobre parlamentares da região para que se comprometam em votar contra a proposta.
O coordenador informou ainda que está se defendendo de uma acusação criminal de calúnia, difamação e injúria, relacionada a suposta fala assediosa em período eleitoral para Reitor na Universidade, em 2024. Esclareceu que a denúncia de calúnia não foi acatada, mas que a parte relativa à difamação segue em análise com decisão para outubro. Mário afirmou que pretende comunicar toda a categoria sobre a decisão.
Na sequência, a coordenadora Gilberta Pires, por meio do zoom, apresentou o informe sobre a atividade de formação a respeito de assédio moral no trabalho, que será realizada no próximo dia 30 de setembro, às 14h, na sala de treinamento da Biblioteca da UFU Campus Santa Mônica.
A assessora política do sindicato, Natália Lucena, também informou a categoria e convidou para se somarem ao ato contra a terceirização da merenda em Uberlândia, marcado para o próximo domingo, 28/09, no Parque do Sabiá.
Após a leitura do documento da Fasubra e dos debates realizados em plenária, a assembleia aprovou que a categoria permaneça em estado de greve, com a realização de paralisações de 72 horas e envio de caravanas a Brasília para participação nas marchas sindicais. O objetivo é pressionar pelo cumprimento do Acordo de Greve nº 11/2024, bem como fortalecer a mobilização contra a Reforma Administrativa e contra a anistia aos golpistas.
A assembleia também encaminhou a realização de um seminário, de preferência no Campus Umuarama durante a próxima paralisação, para debater a Reforma Administrativa, e outro para apresentar os pontos do Acordo de Greve nº 11/2024, detalhando o que foi cumprido, descumprido ou desrespeitado. Além disso, sugestão de reuniões setoriais no Hospital de clinicas para aprofundar os dois temas junto à categoria.































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