Por Raissa Dantas, com contribuição de Carlos Monteiro
Assembleia Geral Virtual ocorreu com êxito pelo aplicativo Zoom Meetings
Na tarde da última quarta-feira (30) o SINTET-UFU realizou uma Assembleia Geral Virtual com a categoria por meio da plataforma Zoom Meetings. A atividade foi coordenada por Robson Luiz Carneiro, e contou com as contribuições de secretaria de Alexandre Ferreira Igrecias e na relatoria Carlos Eduardo Machado Monteiro Neto. Na pauta do dia os assuntos tratados foram: 1) Informes Locais e Nacionais; 2) Discussão da implantação da IN 65 e suas consequências; 3) Reforma Administrativa; 4) Discussão sobre a construção de greve em conjunto com os servidores públicos federais, ou, no mínimo, com o setor da educação básica, superior e tecnológica federal; 5) Eleição de Delegadas e Delegados para a Plenária Virtual da FASUBRA que ocorrerá entre os dias 15 e 16 de outubro. Além da presença da categoria de técnico-administrativos em educação (TAEs) da UFU, o sindicato contou com a participação de Antônio Alves Neto e José Maria Castro, membros da coordenação da Fasubra.
O primeiro ponto de pauta de informes se relacionou à conjuntura nacional e aos projetos de desmonte dos direitos sociais promovidos pelo governo Bolsonaro, as eleições da UFU e municipais, a flexibilização da jornada de trabalho e outras ações político e culturais do SINTET-UFU. No ponto sobre a IN 65 o sindicato convidou José Carlos Muniz, da assessoria jurídica, para abrir o ponto. O advogado fez explanações das questões referentes ao Teletrabalho e as legislações pertinentes. Muniz destacou que a normativa ainda é incipiente e pode gerar perda de salário, sem garantia de estrutura por parte do órgão que solicita e concluiu ressaltando a necessidade de um debate profundo e que abarque as necessidades do servidor e do serviço público. Todos os inscritos no ponto seguiram nesta linha do debate.
A Reforma Administrativa ocupou as discussões do terceiro ponto de pauta, que apresentaram consenso na absoluta rejeição da proposta do governo Bolsonaro, intenção em ampliar os debates, mobilizações e enfrentamentos a esta proposta e, ainda, a disposição em formular com mais profundidade na reflexão e diálogo com a sociedade sobre os riscos que esta Reforma apresenta, seja para milhares de servidores públicos, seja para toda a população brasileira, que será prejudicada com a precarização dos serviços prestados ao povo.
Na sequência da Assembleia Geral Virtual, foi debatido o ponto que tratava da possível construção de greve em conjunto com os servidores públicos federais, ou, no mínimo, com o setor da educação básica, superior e tecnológica federal. O diálogo foi extenso e contou com diversas inscrições que contribuíram, em alguma medida, para a análise de conjuntura nacional e da classe trabalhadora na atualidade. Foram apresentadas ponderações com relação à mobilização em tempos de pandemia e isolamento social, bem como a necessidade permanente de reinvenção do movimento sindical e das táticas de luta. A compreensão sobre a importância do chamamento e mobilização da educação ao lado de, no mínimo, os trabalhadores e trabalhadoras da saúde, foi destaque nas falas. Por fim, foi votado se “A Fasubra deve construir greve em conjunto com os servidores federais, ou, no mínimo, com o setor da educação?”, e com 26 votos favoráveis, 2 votos contrários e 8 abstenções foi aprovada a construção da greve nos moldes apresentados na pergunta de votação.
O último ponto da atividade foi referente à eleição de delegados e delegadas para a Plenária Da Fasubra Virtual que acontecerá nos dias 15 e 16 de outubro. Inicialmente duas chapas foram inscritas, mas no decorrer da Assembleia foi realizado acordo entre ambas com o objetivo de unificar as chapas, a proposta de unidade e indicação futura dos delegados foi aprovada por 28 votos favoráveis, 1 contrário e 7 abstenções.
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