Na manhã desta segunda-feira, 15 de março, os trabalhadores da saúde do HC-UFU estiveram na porta da Câmara Municipal de Saúde em manifestação pacífica e simbólico pedindo vacinação. Na últimas semanas os trabalhadores e trabalhadoras do HC-UFU deixaram de ser chamados para a vacinação e ainda tem muita gente que lida diretamente com Covid-19 que tem que arriscar sua vida para cuidar de quem está doente. Recentemente tivemos óbitos, internações e intubações de colegas que, ao invés de participar do tratamento estão ocupando leitos em uma cidade que se encontra com 100% de lotação.
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O ato seguiu todas as medidas de protocolo sanitário e, inclusive, foi orientada pela própria Polícia Militar sobre a realização do ato. A Vereadora Dandara Tonantzin relatou, ainda, que foi informada pelo Tenente que acompanhava o ato de que estava tudo certo com a manifestação e que, inclusive, havia poucas pessoas. O SINTET-UFU buscou o tempo todo evitar aglomeração pois sabemos da grave crise de ocupação dos leitos da cidade.
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Após o fim do ato o coordenador do SINTET-UFU, Robson Luiz Carneiro, foi abordado pelo Tenente e informado que teria que assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência, que abre uma obrigatoriamente uma investigação na Polícia sobre o ato, gerando desdobramentos da manifestação.
Assista a íntegra do ato:
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Após longos debates sobre a legalidade da autuação, pela dificuldade de se enquadrar em qualquer legislação vigente, o Tenente Coronel foi mobilizado para o local determinando que o TCO seria lavrado com base no Decreto Estadual da Onda Roxa. Entretanto, o Comitê Municipal de Enfrentando à Pandemia da COVID-19 tem normativa própria vigente e não se subordina ao Decreto Estadual.
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Denunciamos aqui a utilização política da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais para criminalizar os movimentos de trabalhadores que reivindicam o direito de vacina para profissionais de saúde.
O setor Jurídico do SINTET-UFU irá tomar as medidas necessárias para denunciar este abuso de autoridade junto ao Ministério Público. Aguardamos os desdobramentos e reiteramos que a manifestação ocorrida protegia a vida, dos profissionais de saúde e dos pacientes que são atendidos por eles.
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