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Palestra histórica com Aleida Guevara lota Centro Esportivo da UFU no Santa Mônica

Por Osmam Martins


O Centro Esportivo do Campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) foi palco de um momento histórico na noite desta terça-feira, 12 de agosto. A Universidade recebeu a palestra da médica e militante cubana Aleida Guevara, filha de Ernesto Che Guevara. O evento, que contou com tradução simultânea, reuniu aproximadamente 1500 pessoas no auditório e foi transmitido para todo o público presente, reforçando a importância do debate sobre Cuba e sua resistência frente ao bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos.


A atividade foi organizada pela ADUFU – Seção Sindical, SINTET-UFU, MST, MTL, CMP, APG/UFU, Cozinhas Comunitárias, Consulta Popular, CAHIS, Afronte e Levante Popular da Juventude, e teve a mesa coordenada pela presidenta da ADUFU, Jorgetânia Ferreira. Também marcaram presença os vereadores de Uberlândia Dr. Igino e Professor Ronaldo, além de representantes do mandato da Deputada Federal Dandara.


A palestra, intitulada “História da Revolução Cubana, bloqueio imperialista e o contexto atual”, abordou o processo revolucionário, as consequências do bloqueio econômico mantido pelos EUA há mais de 60 anos.


Aleida também falou dos desafios enfrentados por Cuba no cenário geopolítico contemporâneo e a programação também contou com um Ato de Solidariedade à Cuba, reafirmando o compromisso das organizações presentes com a soberania e autodeterminação do povo cubano.

O coordenador do Sindicato, Norton Nunes, participou da mesa de abertura representando o SINTET-UFU, junto do membro da Direção Nacional da Fasubra, Mário Júnior.


Durante sua fala, Norton Nunes destacou a importância da presença de Aleida Guevara e fez um paralelo entre a resistência cubana e as lutas democráticas no Brasil. Ele também agradeceu à Adufu pela organização do evento. 


“Passamos recentemente por uma luta para manter a democracia no Brasil e seguimos combatendo diariamente para que o nosso país não sofra as mesmas agressões que Cuba vem enfrentando há mais de 60 anos. É um absurdo o que os Estados Unidos e seus aliados fazem com o povo cubano, e é inspirador ver a força dessa luta para manter o país, a cultura e o pensamento. No Brasil, seguimos enfrentando a extrema-direita e todos os antidemocratas que tentam colocar o país em desordem, como vimos no 8 de janeiro de 2023. Não vamos permitir que isso se repita.”


Já Mário Júnior, representando a FASUBRA, ressaltou a inspiração que a Revolução Cubana e o pensamento de Che Guevara trazem para as lutas sindicais e educacionais no Brasil.


“A FASUBRA, federação nacional que representa sindicatos de trabalhadores e trabalhadoras da educação nas universidades federais, agradece e parabeniza a ADUFU pela liderança na organização deste evento. Nossa luta se inspira na filosofia de Che, que defendia a superação da divisão entre aqueles que pensam e aqueles que executam. No século XXI, não faz sentido uma universidade sem paridade, onde técnicos-administrativos não tenham participação plena e direito de concorrer à reitoria. Defendemos que as universidades brasileiras estabeleçam convênios com Cuba para troca de conhecimentos, tecnologia e saberes, fortalecendo a cooperação internacional e o papel social da educação”, disse. 


O SINTET-UFU reforça que momentos como este são fundamentais para fortalecer a consciência política, a solidariedade internacional e a luta pela democracia, dentro e fora das universidades.




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