Para a federação, o dia 29 de janeiro é dia de respeito, de luta contra a intolerância e o preconceito.
Em 2017, a temática transexualidade e as dificuldades em assumir a identidade de gênero diante da família, decorrentes da intolerância de parte da sociedade, ao ser abordado em uma telenovela, causou polêmica e muita discussão. Infelizmente o conservadorismo é, em grande medida, responsável pela apatia social e por isto, ainda é comum que as pessoas fechem os olhos a uma realidade presente em muitos lares brasileiros.
A FASUBRA Sindical defende a bandeira da liberdade, dos direitos e da igualdade. Para a Federação, ser travesti e se identificar com o gênero biológico, se vestir e comportar como pessoas de outro sexo; ser transexual e se sentir pertencente a outro gênero, fazer uma cirurgia para mudar de sexo não retira os direitos de um cidadão.
Assim, para a FASUBRA, 29 de janeiro é dia de respeito e de luta contra a intolerância e o preconceito. O Dia Nacional da Visibilidade de Travestis e Transexuais é uma data importante e simbólica para reforçar o direito de milhares de brasileiros e brasileiras viverem de acordo com sua identidade de gênero, sem medo.
Nome social
Neste ano, transexuais e travestis receberam uma boa notícia: o direito de uso do nome social nas escolas de educação básica de todo o país. A norma, homologada pelo Ministério da Educação no dia 17 de janeiro, permite que estudantes solicitem o uso do nome social na lista de presença das escolas e nos documentos oficiais, no lugar do nome que consta no RG.
História
O Dia Nacional da Visibilidade de Travestis e Transexuais, comemorado em 29 de janeiro, marca a luta pelos direitos humanos e o respeito à identidade de gênero. A data foi criada pelo Ministério da Saúde (MS) em 2004, junto ao movimento brasileiro de travestis e transexuais.
Na época, o MS lançou a campanha “Travesti e Respeito” para sensibilizar profissionais de saúde e motivar travestis e transsexuais ao exercício da sua cidadania.
Com informações: EBC
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