[Cobertura] Paralisação de TAEs da UFU | 15 e 16 de julho de 2025
- sitesintet
- 17 de jul.
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Por Mayza Carvalho e Raissa Dantas
Nos dias 15 e 16 de julho, os Técnico-Administrativos em Educação (TAEs) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) realizaram paralisação das atividades em uma nova jornada de mobilização nacional da categoria. Com pautas voltadas à defesa dos serviços públicos, pelo cumprimento integral do acordo de greve, contra a militarização da educação e em favor da justiça tributária e da redução da jornada de trabalho, a paralisação envolveu atividades organizadas em parceria com outros sindicatos e movimentos sociais da cidade.
15 de julho | Debate sobre a reforma administrativa e a militarização das escolas
Na tarde da terça-feira (15), foi realizada uma reunião conjunta com outros sindicatos para debater os impactos da reforma administrativa e o avanço do modelo de escolas cívico-militares no estado de Minas Gerais.
O espaço contou com a participação do SINAFESE, representado por Lissa Mara Saraiva Fontenele, da direção nacional e coordenadora da pasta de Políticas para Escolas Ligadas ao Ministério da Defesa, e do SINDUTE Uberlândia, representado por sua coordenadora, Rosângela. TAEs da UFU que aderiram à paralisação também marcaram presença.
O debate foi qualificado e trouxe destaque à vitória da comunidade escolar mineira, que forçou o governo Zema a recuar do processo de adesão ao modelo cívico-militar após perder cerca de 80% das votações realizadas nas escolas estaduais.
Como encaminhamento, foi aprovado a construção de mobilizações conjuntas com o SINDUTE em agosto, quando o tema deve voltar à pauta do governo, além de uma atividade unificada no dia 30 de julho contra a reforma administrativa, com os sindicatos do serviço público de Uberlândia. Também foi deliberado o fortalecimento do Plebiscito Popular, com a instalação de urnas em praças e outros locais públicos na próxima jornada de paralisação.
16 de julho | Ponto facultativo com atividade no HC-UFU
Já na quarta-feira (16), mesmo com o ponto facultativo, os TAEs da UFU mantiveram as mobilizações da paralisação. O sindicato realizou duas ações no saguão do ponto do Hospital de Clínicas da UFU (HC-UFU), das 11h às 13h e das 17h às 19h, como parte do Plebiscito Popular.
A atividade foi um sucesso e promoveu o diálogo com servidores RJU, trabalhadores terceirizados, pacientes e visitantes. A votação expressiva demonstrou a força da mobilização em torno das seguintes perguntas:
Você é a favor da redução da jornada de trabalho sem redução salarial e do fim da escala 6x1?
Você é a favor de que quem ganhe mais de R$ 50 mil por mês pague mais imposto de renda, para que quem recebe até R$ 5 mil por mês não pague?
A paralisação foi mais um passo importante na luta dos TAEs da UFU em defesa de uma universidade pública, democrática, inclusiva e com condições dignas de trabalho. O sindicato convoca toda a categoria à participação ativa e à mobilização contínua frente aos ataques aos direitos dos trabalhadores e ao serviço público.
O SINTET-UFU informa que o Plebiscito continuará acontecendo em outras unidades da UFU, e que há uma urna fixa na sede do sindicato, aberta de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Confira abaixo a cobertura fotográfica da Paralisação:
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