Por Lorena Martins
Durante mais de três décadas, várias trabalhadoras e trabalhadores da Universidade Federal de Uberlândia se unem por um objetivo em comum: a luta. Essa luta é o enredo que dá sentido à história do Sindicato, mas antes de qualquer coisa, ela é construída por diversas trajetórias individuais.
E então, qual é a cara do SINTET-UFU? Quem você considera a cara do sindicato? Quem você gostaria de ver aqui, nas edições trimestrais do Ligeirinho? Nessa edição inaugural da editoria “A Cara do SINTET-UFU” trouxemos três pessoas especiais e que foram indicadas pela Coordenação Colegiada. Nas próximas edições aceitaremos sugestões, que devem ser enviadas para comunicacao@sintetufu.org
Quem você quer ver por aqui?
Hoje com 66 anos, José Veridiano de Oliveira começou a trabalhar na UFU em 1986. O contrato temporário durou 2 anos e, em 1989, Veridiano se tornou servidor concursado. No período de ativa, trabalhou como cozinheiro no Hospital de Clínicas da UFU e depois no Restaurante Universitário do campus Santa Mônica. Em seguida, foi transferido para a Divisão de Controle Acadêmico – DICOA, onde trabalhou até 2017, ano em que se aposentou.
Veridiano conta que acompanhou de perto a criação do SINTET-UFU, tomando para si a responsabilidade de integrar a luta. Mais tarde, fez parte da Coordenação Colegiada, além de estar presente nos Conselhos Universitários. O servidor aposentado comenta: “tenho o Sindicato como minha porta para liberdade de expressão, foi pelo SINTET que pude conhecer outras realidades Brasil afora, lutando e buscando novos caminho para nós técnico-administrativos, e como cidadão, na criação de uma série de ferramentas para defender as políticas públicas que conquistamos, as principais delas na educação, saúde, desenvolvimento social e na defesa do meio-ambiente”.
Carinhosamente chamada de Pat pelos amigos, Patrícia Fátima Tavares de Souza tem 47 anos e está na UFU desde 2006. Antes de tomar posse no concurso para Técnica de Laboratório em 2009, trabalhava na FAEPU. “Tenho a impressão de que aqui o céu é mais azul”, comenta a servidora, olhando com carinho para as funções desempenhadas pelos técnicos de saúde. Hoje, Pat está lotada no Banco de Tecidos Oculares – BTOC, setor do Hospital de Clínicas responsável pela captação, processamento e armazenamento de Tecidos oculares humanos para transplante.
Durante seu primeiro ano como concursada na UFU, Patrícia se filiou ao SINTET. Atuando nas atividades do Sindicato, a servidora percebeu com pesar a indiferença de muitas pessoas em relação a questões políticas, mas prefere falar com esperança sobre aquelas e aqueles que se orgulha de ter conhecido durante a luta. Esse “povo sem medo” são todas e todos que “teimam em continuar a luta, muitas vezes injusta”.
João Lucas de Paula Batista, conhecido como Tico de Paula, tem a exata idade do SINTET-UFU: 32 anos. Atuando hoje como Técnico de Laboratório de Física no campus de Monte Carmelo, onde ensina física experimental aos alunos e alunas de uma maneira não tradicional e interdisciplinar, o servidor que é mestre em Ensino de Ciências e Matemática une música e cultura com os cálculos.
Tico conta que seu engajamento político foi inspirado nos pais, que sempre participaram de movimentos sociais. De acordo com o técnico-administrativo, “o sindicato tem por objetivo trabalhar o coletivo, conscientizando o indivíduo para que ele tenha noção de sua importância na sociedade.” João Lucas faz parte da atual Coordenação Colegiada do SINTET-UFU, onde atua na pasta de Esporte, Cultura e Lazer.
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