A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) instituiu uma comissão responsável por elaborar o Plano Setorial de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação, alinhado ao Programa Federal sobre o tema. A comissão foi oficializada pela Portaria de Pessoal UFU nº 394, de 17 de janeiro de 2025 , e conta com representantes de diferentes setores da universidade, incluindo técnicos-administrativos, docentes e estudantes.
Entre os membros, estão representantes do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições Federais de Ensino Superior de Uberlândia (SINTET-UFU), da Comissão de Ética, da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas, da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil, do Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFU), da Faculdade de Direito e de outras áreas estratégicas da instituição.
O grupo tem um prazo de 60 dias para apresentar um relatório ao reitor da UFU, contendo diretrizes e uma minuta de portaria para implementação do Plano Setorial. O objetivo é estabelecer ações concretas para coibir e combater práticas abusivas dentro da universidade, garantindo um ambiente seguro e respeitoso para toda a comunidade acadêmica.
O SINTET-UFU tem somado nas forças da luta pela implementação da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação na UFU. A criação desse espaço não aconteceu por acaso: foi resultado de anos de mobilização da categoria para tornar a universidade um ambiente seguro para mulheres, LGBTQIA+, pessoas negras e todos que enfrentam práticas discriminatórias. O sindicato sempre defendeu a necessidade de canais efetivos de denúncia e apuração de casos, garantindo que a UFU não seja conivente com qualquer forma de violência ou opressão.
A implementação dessa comissão faz parte do plano de ação do Sintet-UFU contra todas as formas de discriminação e assédio. Isso porque o sindicato considera essa iniciativa fundamental para proteger os trabalhadores, trabalhadoras e estudantes da UFU. Assim, se manterá atento ao trabalho da comissão, contribuindo para a construção de um plano que realmente combata esses direitos transparentes.
Confira a portaria abaixo:
Opmerkingen