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Fala SINTET-UFU | 13 de março de 2024 | Greve dos TAEs da UFU

PROGRAMA FM UNIVERSITÁRIA – 13 de março de 2024

(Raissa) Olá, companheiras e companheiros, aqui é Raissa Dantas e nesse Fala SINTET-UFU a gente conversa sobre a greve na UFU. Sintonize suas lutas. 

Na última segunda-feira, dia 11 de março, trabalhadoras e trabalhadores da UFU encheram o anfiteatro do bloco 3Q e a sala do Zoom para deliberar sobre o início da greve na UFU. Ficou decidido que no dia 18 de março, próxima segunda, às seis e meia da manhã, a greve começa.

E sempre, nos momentos de paralisação, muitas dúvidas aparecem, seja sobre a motivação da greve, seja sobre os direitos dos trabalhadores grevistas, seja sobre o dimensionamento de trabalho naqueles setores que prestam serviços essenciais.

Para abordar um pouco sobre a greve que se inicia no dia 18 de março, convidamos Kênia Vieira, que é técnica em enfermagem no HC UFU e coordenadora do SINTET-UFU.

Seja bem vinda, Kênia. 

(Kênia) Olá, Raissa, olá, ouvintes do Fala SINTET-UFU. Obrigada pelo convite para falar sobre a greve.

Nós, técnico-administrativos da educação, estamos sem recomposição salarial há oito anos. Nosso salário está defasado em relação à inflação e o governo ofereceu 0% de reajuste salarial para esse ano. A greve, ela não é só local, só aqui na UFU, ela é nacional. Para vocês terem ideia, 32 universidades e dois institutos federais já iniciaram dia 11. E nós, como outras instituições e outras universidades, estaremos iniciando até o dia 18/03.

Eu quero ressaltar que nós preocupamos em manter o cuidado ao patrimônio público e à vida, mantendo, assim, os serviços essenciais. Aproveito e peço apoio à sociedade nesse nosso movimento, nessa nossa luta, porque, querendo ou não, todos nós somos atingidos por isso, por esse descaso. E eu quero ressaltar que nós do sindicato preocupamos também com a organização da greve, criamos o comando de greve, que é composto pela Coordenação Colegiada do SINTET e demais servidores que queiram compô-la.

E quem pode aderir à greve? Todos sindicalizados ou não sindicalizados. No entanto, eu ressalto a importância de sindicalizar-se, porque, por exemplo, se quem não é, vai precisar recorrer a um particular e ter gastos extra com isso. E perde um pouco também a força. E por falar em força, eu quero ressaltar que nós temos o intuito de que seja uma greve forte e rápida. Não queremos que ela se prolongue, e por isso ela necessita que seja forte. Quanto mais forte, mais rápido será, porque mais impacto irá causar. Infelizmente, uma greve causa sim, impacto. E querendo ou não, essa é a ideia. Porque a gente sente, infelizmente, só quando perde. Então é necessário que eles sintam a falta do nosso trabalho nos hospitais universitários e nas universidades, na área acadêmica também. Todos nós somos importantes, e precisamos e necessitamos ser valorizados.

Eu quero agradecer, nesse momento, essa oportunidade de falar. Novamente e qualquer dúvida que tiverem pode entrar em contato com o sindicato via telefone, presencial ou WhatsApp. Muito obrigada!

(Raissa) Esse foi o FALA SINTET-UFU dessa semana! Você pode conferir mais informações em nosso site e em nossas redes sociais. Ótima semana a todas e todos e até o próximo programa!

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