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Enfrentamento ao assédio no ambiente universitário | 07 de maio de 2025 | Fala SINTET-UFU

PROGRAMA FM UNIVERSITÁRIA – 07 de maio de 2025


FALA SINTET-UFU – ENFRENTAMENTO AO ASSÉDIO NO AMBIENTE UNIVERSITÁRIO


(Osmam) Olá, companheiras e companheiros, aqui é Osmam Martins, e neste Fala SINTET-UFU a gente fala sobre ética, respeito e as formas de enfrentar o assédio no ambiente universitário. Sintonize suas lutas! 


No último dia 2 de maio, foi celebrado o Dia Nacional da Ética — uma data que nos convida à reflexão sobre os valores que sustentam nossas relações sociais e profissionais. Mas o que fazer quando esses valores são violados e o ambiente de trabalho se torna hostil?

Situações de humilhação, silenciamento, sobrecarga e desrespeito infelizmente ainda fazem parte da rotina de muitos trabalhadores e trabalhadoras no serviço público. 


Nesta edição, vamos entender como o assédio moral e a violência institucional se manifestam, quais são seus impactos e, principalmente, o que pode ser feito para combatê-los. Para isso, recebemos Gilvane Corrêa, bióloga, mestre e doutora em Educação, e presidente da Comissão de Ética da UFU.


Seja bem-vinda, Gilvane.


(Gilvane) Recentemente, no dia 2 de maio, celebramos o Dia Nacional da Ética — uma importante data que nos convida à reflexão contínua sobre os valores que fundamentam nossas vidas e interações.A ética se revela em cada demonstração de respeito ao próximo, na administração responsável dos recursos públicos e na constante busca por um ambiente de trabalho que promova saúde e colaboração.


Mas o que acontece quando esse ambiente se torna hostil? Quando presenciamos ou vivenciamos comportamentos inadequados no trabalho? Relações impróprias no ambiente de trabalho, de serviço ou no ambiente acadêmico podem configurar uma grave violação ética: o assédio.


A Organização Internacional do Trabalho, em sua convenção de 2019, definiu violência e assédio no mundo do trabalho como um conjunto de condutas inaceitáveis, repetidas ou isoladas, que causem ou possam causar danos físicos, psicológicos, sexuais, econômicos, dentre outros.


No Brasil, o Ministério da Gestão e Inovação detalhou o assédio moral como atos, palavras ou comportamentos que exponham o indivíduo a situações humilhantes e constrangedoras, ofendendo sua personalidade, dignidade e integridade psíquica ou física. Essa conduta degrada o clima de trabalho e prejudica a vida profissional da pessoa.


O assédio não é um problema isolado. Ele reflete desigualdades sociais profundas — ligadas a gênero e raça, por exemplo — que se manifestam no ambiente de trabalho. É uma conduta antiética e, na Universidade Federal de Uberlândia, é passível de apuração pela Comissão de Ética.


É crucial entender que o assédio moral se manifesta de diversas formas: retirar a autonomia da pessoa servidora; privá-la de ferramentas de trabalho; criticar seu trabalho de forma excessiva; isolá-la; exigir tarefas urgentes constantemente; dirigir gestos de desprezo ou ameaça; espalhar boatos; e desconsiderar problemas de saúde são exemplos claros de comportamentos que podem configurar assédio moral.


Quem assedia? Qualquer pessoa.O assédio pode vir de um superior, de um colega ou até mesmo de um subordinado, agindo individualmente ou em grupo.Quem é assediado? Igualmente, qualquer pessoa pode ser vítima.


Atenção, hein? O assédio isola a vítima. Colegas, muitas vezes por medo ou pressão, reproduzem a violência, criando um pacto de silêncio e tolerância.


As consequências do assédio são graves:

  • Danos psicológicos, como culpa, vergonha e tristeza.

  • Danos físicos, como hipertensão e insônia.

  • Danos sociais, como dificuldade em estabelecer novas amizades.

  • Danos profissionais.

  • E danos institucionais, como a queda na produtividade e concentração.


Em resumo: o assédio destrói a vida da pessoa assediada.Além dos danos individuais, prejudica toda a instituição, gerando queda de produtividade e criatividade, rotatividade de pessoal, ausências médicas e danos à imagem institucional.


E lembre-se: para combater o assédio, é fundamental coletar provas e denunciar essas relações impróprias.A sua denúncia permite a apuração dos fatos e, se comprovado, a punição da pessoa autora.O silêncio permite que essa conduta continue prejudicando cada vez mais pessoas.


Não se cale. Denuncie.Para a Comissão de Ética da UFU, pelo e-mail: etica@reito.ufu.brOu para a Ouvidoria da UFU, pela plataforma Fala BR.


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Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos
em Instituições Federais de Ensino Superior de Uberlândia.
Fundado em 22 de Novembro de 1990

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