Divulgamos o convite da Casa de Cultura Negra Graça do Aché para todas e todos que tenham interesse:
“A Casa de Cultura Negra Graça do Aché, equipamento cultural da Universidade Federal de Uberlândia vinculada a Pró-reitoria de Extensão e Cultura por meio da Diretoria de Cultura é um espaço criado em 2002 com o intuito de atuar como instrumento de fomento à superação das desigualdades raciais, educacionais e culturais. Sendo uma Casa de Cultura voltada à cultura negra, possui permanente função de captar e divulgar esta demanda em suas esferas de saberes acadêmicos e populares. Tornando-se ponte entre comunidade externa e comunidade UFU, diversos eventos realizados no espaço contam com atividades realizadas com a junção desses dois públicos, como peças teatrais, cine clubes, palestras, rodas de conversa, oficinas, aulas e minicursos.
No próximo dia 31/05/2019 (sexta-feira) teremos o prazer de realizar o Lançamento do e-book “Culturas Negras e Ciências Sociais do século XXI: perspectivas afrocentradas” no Graça do Aché com a presença dos autores Claudelir Corrêa Clemente (UFU), José Carlos Gomes da Silva (UNIFESP) e Marina Pereira de Almeida Mello (UNIFESP). No dia 01/06/2019 (sábado) contaremos com uma roda de conversa com o tema “A pesquisa antropológica com populações afro-brasileiras”. Culturas negras e ciências sociais no século XXI: perspectivas afrocentradas tem como tema “as experiências negras na contemporaneidade”. A obra propõe-se a tratar esses fenômenos a partir de uma perspectiva multidisciplinar (envolvendo campos como antropologia, história, literatura, política e sociologia), apoiada numa “teoria social decolonial ou afrocentrada”. Tal proposta se revela bastante atual, consonante com todo um movimento em curso nas ciências sociais brasileiras direcionado à revisão crítica das fontes clássicas, a partir do foco em novas epistemologias. Em outras palavras, as ciências sociais no Brasil têm buscado revelar modos alternativos de produção de conhecimento gerados fora dos centros hegemônicos e/ou pela atuação de grupos até então marginalizados na geopolítica da produção científica.”
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