Estamos há menos de uma semana das eleições mais importantes após a democratização do Brasil em 1988 e o que se coloca é uma verdadeira escolha civilizacional.
Uma possível reeleição de Bolsonaro e Zema representará, não uma mera opção política, mas sim uma verdadeira derrota e fragilização de direitos primários como as liberdades de expressão e manifestação. Além disso, representa ainda, uma degradação de conquistas e garantias sociais de todos/as trabalhadores/as.
Bolsonaro e Zema configuram uma agenda política de desregulamentação das relações de trabalho e emprego, de privatização, de destruição do meio ambiente, de promoção de um modelo econômico excludente que amplia as desigualdades sociais já presentes no nosso país e no nosso estado.
É necessário dizer um basta à mineração em áreas de preservação, como na Serra do Curral, à invasão e ao desmatamento em terras indígenas, ao ímpeto de privatizar empresas públicas essenciais como a CEMIG e os CORREIOS, enfim, a todos os ataques e perversões que, de forma unificada, promovem tanto Bolsonaro no Governo Federal como Zema enquanto governador de Minas Gerais.
Já chega de fome, destruição, violência e degradação democrática.
O povo brasileiro precisa de mais direitos, mais serviços públicos, mais políticas de distribuição de renda e apoio às famílias que enfrentam a fome, o desemprego e as consequências do desamparo social orquestrado nos últimos quatro anos.
Nesse sentido, as entidades sindicais que assinam esta carta manifestam seu total repúdio aos governos protagonizados no âmbito federal por Bolsonaro, em nosso estado por Zema e consigna, publicamente, que a eleição de tais candidatos representará um grande prejuízo para as centenas de milhares de trabalhadores/as, tanto àqueles aos quais representam quanto aos que dependem dos serviços prestados por suas bases.
Conclamamos a todos/as para no dia 02 de outubro derrotarmos Bolsonaro e Zema nas urnas e iniciarmos um ciclo de conquista e reconquista de nossos direitos.
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