Nesse dia 28 de Outubro de 2018, se encerrou o segundo turno das eleições presidenciais de nosso país. Esse segundo turno foi marcado por uma polarização explícita: Uma candidatura que defendeu a Democracia e a preservação de direitos sociais que foi a de Fernando Haddad, e outra candidatura que expressou a política do ódio, da discriminação e de um programa pautado pela diminuição do Estado na garantia de nossos direitos.
A FASUBRA Sindical e o SINTET-UFU, em defesa da democracia, da liberdade de expressão e da preservação de nossos direitos sociais; convidou a categoria a votar na candidatura de Fernando Haddad. Perdemos a eleição, é justo que fiquemos tristes e preocupados, com a gente, com os nossos, com o Brasil. Mas a tristeza tem que se transformar rapidamente em resistência. Pois perdemos uma batalha, mas não perdemos a guerra.
Logo após a publicação do resultado, o candidato vencedor (Jair Bolsonaro) foi questionado pelo repórter sobre como pensa em pacificar o país. Como era de se esperar, o presidente eleito respondeu que não é nenhum “Caxias” (fazendo menção ao militar Duque de Caxias), mas que seguirá o exemplo de Duque de Caxias e pacificará o país. Destacamos que Duque de Caxias, é também reconhecido como “Duque de Ferro” por representar como um dos maiores repressores às revoltas populares e também responsável por milhares de mortos. O SINTET-UFU entende que não é dessa paz que precisamos, e alertamos todas e todos que temos que mantermos atentos e atentas para que possamos lutar contra qualquer tentativa de retirada de direitos civis e de liberdade de expressão em nossa sociedade, em defesa de nossa liberdade sindical e em defesa de nossos direitos sociais. Nesse sentido, possivelmente as duas grandes lutas que teremos que organizar nesse próximo período passam pela defesa da UFU pública-estatal, gratuita com sua liberdade de pensamento, ensino, pesquisa e extensão, pela luta contra qualquer tentativa de Jair Bolsonaro de retirar nossos direitos previdenciários.
Eles venceram essa batalha eleitoral, mas não venceram a guerra! Vamos permanecer juntas e juntos, resistindo em defesa da democracia e da liberdade e como diz Carlos Drummond de Andrade, nós não seremos poetas de um mundo caduco, também não cantaremos um mundo futuro, estamos preso à vida e olhamos nossos companheiros que estão taciturnos e nossas companheiras que estão taciturnas, mas que nutrem grandes esperanças. O presente é tão grande e não nos afastaremos, caminharemos e resistiremos de mãos dadas!
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