Nas últimas semanas, presenciamos o agravamento da pandemia de COVID-19 em todo o Brasil, tendo como base o aumento considerável dos casos de infecção. O número de mortes causadas pela doença também cresceu, de acordo com dados obtidos na terça-feira (8), o país registrou 1.174 óbitos, o maior número de mortes registradas em 24h desde agosto de 2021. Ao todo, são 633.894 vidas perdidas durante a pandemia.
Em Uberlândia as estatísticas também não são nada otimistas, a cidade teve um aumento significativo de infecção por COVID-19, chegando a bater mais de 2 mil casos por dia. Segundo o último boletim de monitoramento, veiculado na terça-feira (8), foi confirmado mais um óbito e identificados 994 novos casos da doença. Em dezembro de 2021 foram registradas 6 mortes, já em janeiro esse número subiu para 49. Em fevereiro, ainda estamos no nono dia do mês e 30 pessoas já foram à óbito pela COVID-19 em Uberlândia.
Em Ituiutaba, a prefeitura divulgou no dia 8 de fevereiro 434 novos casos da doença e 3 óbitos, registrados em 24h. Na mesma data, Monte Carmelo apresentou 103 novos casos. Já no último boletim divulgado pela cidade de Patos de Minas, houveram 44 novos casos de COVID-19 registrados entre os dias 7 e 8 de fevereiro, além de 3 óbitos pela doença.
No dia 22 de janeiro a categoria de técnicas/os administrativos da UFU deflagrou greve sanitária dos setores administrativos e acadêmicos em razão do agravamento da pandemia. Com a mobilização, foi conquistado o direito ao trabalho em regime de revezamento, a garantia de fornecimento de máscaras PFF2 ou N95 aos servidores e servidoras, além da testagem no Hospital de Clínicas para os trabalhadores/as do hospital, entre outras vitórias. As medidas visam proteger a categoria evitando ao máximo que tenham contato com o vírus.
O SINTET-UFU reforça a importância do uso de máscaras adequadas, que são a PFF2 ou N95, além de outras medidas de segurança necessárias para a prevenção do contágio. É fundamental ressaltar a importância das vacinas, considerando que o esquema vacinal completo, com três doses, reduz em até 81% o risco de hospitalização pela COVID-19.
O Sindicato reitera, ainda, o compromisso de cobrar da Gestão Superior da UFU a manutenção do direito ao trabalho remoto para os trabalhadores e trabalhadoras nesse momento. Entendemos que, neste contexto, a universidade precisa se responsabilizar pela proteção de todos os seus servidores e servidoras, sobretudo aquelas e aqueles que atuam no Hospital de Clínicas, já que o maior número de infecção resulta na sobrecarga destes profissionais, como se tem visto nos pronto socorros das cidades, inclusive no HC.
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