Greve Nacional contra a Reforma da Previdência em Uberlândia

Por Raissa Dantas

Centenas de manifestantes reuniram-se para defender a permanência de direitos sociais | Foto: Raissa Dantas

 

A primeira terça-feira de dezembro (05) ficou marcada por intensa mobilização do chamado de Greve Nacional, que apesar dos percalços burocráticos das maiores centrais sindicais, foi mantido com afinco em Uberlândia/MG. Na manhã o Comando Local de Greve das Técnicas e Técnicos Administrativos em Educação da UFU (CLG TAE’s) realizou atividade de panfletagem e à tarde, a partir das 16h ocupou a Praça Ismene Mendes (antiga Tubal Vilela) pelo chamado de resistência contra a Reforma da Previdência.

O ato contou com a presença de diversas entidades sindicais, movimentos sociais e populares, bem como a população uberlandense descontente com as políticas de austeridade do governo ilegítimo de Michel Temer. Apesar da votação da Reforma da Previdência ter sido adiada e de Rodrigo Maia ter afirmado que só colocará em votação quando garantir que haverá número suficiente de parlamentares para aprovar o texto, todas e todos presentes dispuseram energia e prioridade em derrotar a Reforma da Previdência no cotidiano de lutas, independente de agendas do governo.

As pessoas presentes deram tom ofensivo e de ânimo ao movimento, que ocupou a Praça Ismene Mendes dialogando com a população que circulava pelo Centro da cidade de Uberlândia/MG. Dirigentes sindicais e de movimentos fizeram uso da palavra e Mário Guimarães Júnior, coordenador geral do SINTET-UFU, frisou que “esse não é o momento de recuo, que nós precisamos nos organizar pra ir pra cima desse governo ilegítimo e golpista e enterrar esse projeto da Reforma da Previdência que acaba com nosso direito, com nosso futuro, que quer tirar da população o direito de se aposentar”. Mário, ainda, denunciou para todos e todas presentes que Tenente Lúcio, parlamentar eleito com base especialmente em Uberlândia, está atacando os direitos da população e se posicionou como favorável à essa Reforma.

O ato seguiu para as ruas do Centro, agitado pela bateria composta por diversos membros e membras do CLG TAE’s e por palavras de ordem críticas à conjuntura atual, ao desgoverno Temer, aos corruptos da política regional e em defesa dos direitos sociais da população brasileira. Apesar da chuva no final do ato, os presentes se mantiveram resistindo e efetivaram a intencionalidade do ato chamado para a Greve Nacional: o de disputar projetos e concepções da política atual, de contrapor a publicidade enganosa que Temer tem tentado fazer para convencer a população desse projeto nefasto e, ainda, de jogar generosas pás de terra no intuito de garantir a derrocada absoluta do projeto da Reforma da Previdência.

 

A cobertura fotográfica completa está disponível em www.facebook.com/sintet.ufu

Veja abaixo o vídeo com a fala do Coordenador Geral do SINTET-UFU, Mário Guimarães Júnior no ato.

6 de dezembro de 2017