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Uberlandense muda comportamento e reduz consumo de água em 15%

Pesquisa do Dmae aponta mudanças entre janeiro e maio de 2015.
Mudanças de hábitos são praticadas por 90% dos moradores, diz diretor.

Uberlândia reduziu o consumo de água em 15% nos cinco primeiros meses de 2015. A informação é do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), que fez uma pesquisa com usuários do serviço. Outro levantamento realizado pelo órgão em novembro de 2014 revelou que mais de 90% dos uberlandenses mudaram comportamentos e economizaram água depois da crise hídrica.

“Foram dezenas de fatos mencionados. O simples fato de reduzir a hora do banho, reduzir um pequeno vazamento e não usar mais a mangueira para lavar o carro. Foi um processo muito interessante de economia e aprendizado que vivenciamos desde então”, disse Orlando Resende, diretor do Dmae.

Serviços como o de agentes educativos que circulam pela cidade procurando desperdícios são apontados como responsáveis pela conscientização. “O Dmae continua com os agentes educativos, a população continua economizando e fazendo o dever de casa na fiscalização dos desperdícios”, acrescentou.

Medidas
Na clínica veterinária de Garibalde Cândido Diniz, chuveiros elétricos foram substituídos por quatro placas de energia solar. Ele também instalou uma cisterna com capacidade para armazenar dois mil litros de água da chuva. O investimento foi de R$ 9 mil. Economia que, segundo ele, vale a pena. “A gente vê que o país e o mundo estão com problemas de água, energia elétrica e lixo. Resolvi investir e dar minha pequena parcela de contribuição para ajudar a melhorar essa situação”, comentou.

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Água utilizada em petshop é coletada para reutilização (foto:TV integração)

Desperdício é considerado proibido no estabelecimento. Por isso, até a água que antes ia para o ralo durante o banho dos animais foi reaproveitada. “A média é de cinco litros por animal. Recolhemos essa água e depois usamos para lavar o piso do setor de banho e tosa”, explicou.

Ele conta que em breve haverá mais uma medida. “A água utilizada no banho e tosa será filtrada e faremos um tratamento antes de lançá-la na rede de esgoto”, finalizou.

Fonte: G1 Triângulo Mineiro

22 de junho de 2015